Jovens ajudam a travar as alterações climáticas

A Galp voltou a associar-se à iniciativa Apps for Good que, na sua oitava edição, terá como tema o bem-estar e as alterações climáticas. A Web Summit foi o local escolhido para o lançamento

O espaço da Galp na última edição da Web Summit foi palco do lançamento da 8.ª edição da iniciativa Apps for Good, um programa tecnológico educativo operacionalizado pelo CDI Portugal, uma Organização Não Governamental (ONG) que atua nas áreas da inclusão social e da inovação digital, que terá como tema o bem-estar e as alterações climáticas. A iniciativa decorrerá ao longo do próximo ano letivo e será, pela primeira vez, implementada em simultâneo em Portugal e no Reino Unido. O objetivo é, como explicou João Baracho, do CDI Portugal, à Energiser, “valorizar e alavancar atitudes e comportamentos mais sustentáveis nos mais jovens”. O diretor executivo da ONG recorda que, ao longo dos últimos sete anos letivos, a iniciativa Apps for Good já impactou 26.300 alunos e 110 professores, em 710 escolas de todo o país.

A Galp renova a parceria com a iniciativa e põe em campo a equipa de inovação responsável pela sua plataforma de open innovation Upcoming Energies que, junto das escolas, ajudará professores e alunos a concluir este desafio com sucesso. “Vamos trabalhar com os mais novos, entre os 5 e os 12 anos, para desenvolver aplicações que ajudam a resolver problemas climáticos”, disse, à margem do lançamento, Andy Brown. O CEO da Galp acredita que os mais jovens estão ansiosos com as questões climáticas e o que está a acontecer ao mundo. “Se conseguirmos por as suas mentes ágeis a pensar em soluções, e eles podem mesmo ser parte da solução, isto irá ajudar-nos, ajudá-los, e fomentar o trabalho de equipa para enfrentar o maior desafio da nossa era, que é mudar o nosso sistema energético”, reforçou.

Andy Brown destacou ainda o papel da equipa de inovação da Galp que “está muito envolvida com o trabalho voluntário nas escolas, com os alunos e os professores, para fazê-los perceber como trazer a inovação para as escolas e para resolver as questões climáticas”.

Além dos alunos, a preparação dos professores para que possam dar apoio ao projeto inclui a formação sobre práticas educativas inovadoras e tópicos emergentes, e terá início em novembro, decorrendo até março do próximo ano. Em julho é tempo de competir, com os melhores projetos a serem destacados e convocados para a final, que decorre em setembro de 2022.