Liderada por Tiago Silva Pereira a WIZE Mobility arrancou oficialmente a 1 de julho deste ano, quando as primeiras scooters elétricas chegaram às ruas da capital. Tal como outras marcas que já se veem pela cidade (eCooltra e ACCIONA), também a WYZE Mobility se dedica à mobilidade partilhada, ou seja, aluga motos através do telemóvel. O modelo é semelhante: descarrega-se a aplicação, procura-se a moto mais próxima, verifica-se se o destino está na área de cobertura e a autonomia da bateria (dão para 40 a 45 km) e inicia-se a viagem, que é paga ao minuto (0,25 €/min).
O ambiente em primeiro lugar
Apesar de ser o terceiro operador, com concorrência internacional, em três meses conseguiu três mil utilizadores, mas Tiago não quer que adiram só pela conveniência, mas porque a mobilidade partilhada é melhor para o ambiente. “Acho cada vez mais incontornável a descarbonização. Ter meios de transporte ou soluções de mobilidade que não emitam CO2.” Por isso a WYZE permite alugar motos ao dia e à semana e tem participado em eventos, como a Semana Europeia da Mobilidade. Além disso, através da tecnologia AYR, permite que os utilizadores meçam as poupanças de CO2 que têm ao andar nas scooters. Poupanças que geram créditos, que podem ser trocados por minutos e, talvez já no final do ano, por uma feijoada ou fatia de bolo que vendem no cowork/restaurante que a WYZE criou na sua sede, na Rua das Janelas Verdes.