É final de tarde, mas o sol ainda não deu tréguas. Faltam 21 horas para terminar o Innovathon. Com o relógio em contagem decrescente, as dez equipas vão debatendo ideias debaixo de uma tenda de lona, instalada na Praia de Carcavelos, onde irão trabalhar, dormir e alimentar-se até ao fim do evento. São, ao todo, 120 alunos de 18 universidades, com perfis muito distintos. Há engenheiros, médicos, geólogos... todos com um objetivo comum: desenvolver soluções sustentáveis para a economia do mar.
“Decidimos abordar o tema da aquacultura”, explica Erica Godinho, geóloga, de 29 anos, e líder de uma das duas equipas da Galp. “Queremos desenvolver um sistema autossustentável, que não exija a intervenção humana, com poucos custos de manutenção e que tenha uma fonte de energia própria, aproveitando a força das ondas”, explica à Energiser. “Este método de pesca offshore ainda acarreta vários problemas, devido aos custos, à sensibilidade das espécies e aos microplásticos.”