É um dia a dia diferente para uma população que nunca tinha vivido com energia elétrica. Na aldeia de Chissinguane – uma das quatro que o Projeto Energiza está a alimentar com energia solar limpa – passou a ser possível o acesso a peixe congelado e água fresca. E a eletrificação de infraestruturas como bancas de comércio e unidades de saúde, como o hospital local, mudou definitivamente a vida destes moçambicanos.
Promovido pela Fundação Galp e pelo fundo de energia moçambicano FUNAE, o Energiza resulta de um investimento de 600 mil euros. A central solar de Sofala, em Chissinguane, tem uma capacidade de 30 KWp e permitiu 62 ligações, incluindo a implementação de uma rede de iluminação pública mas, para além de Sofala, o projeto beneficiará, ao todo, cerca de 6000 pessoas através da instalação de sistemas solares fotovoltaicos em Cabo Delgado e Manica.