Terra de Esperança: dois anos a semear um Portugal mais verde

A manhã do dia 16 de novembro começou fria e escura na Mata Nacional do Urso, na região de Pombal, em Leiria. Aos poucos, o sol foi despontando, trazendo com ele o calor humano e a determinação de cerca de 500 voluntários do Movimento Terra de Esperança que se foram juntando à população local para cumprir mais uma etapa da missão que lhes está coração: ajudar a reflorestar Portugal, desígnio que começou logo após os grandes incêndios de 2017, tão presentes na memória dos portugueses também pelo elevado número de vidas que ceifaram. Dois anos depois, o Movimento constituído por uma parceria entre a Fundação Galp e a ANEFA (Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente) voltou, assim, àquela que é uma das maiores manchas naturais da região centro, o Pinhal de Leiria, para trazer uma nova esperança e cor às terras então devastadas: plantar cerca de 12 mil árvores, entre pinheiros-bravo e pinheiros-manso, num talhão de 16,8 hectares na envolvente da Lagoa da Ervedeira.

Esta ação faz parte de muitas outras que, até ao momento, já reuniram 6500 voluntários que deram a sua energia por um Portugal mais verde, num total de mais de 280.000 árvores plantadas em vários concelhos de norte a sul do país. O objetivo é, no entanto, mais ambicioso: atingir meio milhão de árvores plantadas até à primavera de 2020, numa área que corresponde a cerca de 600 campos de futebol. Para que isto seja possível, lembra Sandra Aparício, da Fundação Galp, já foram feitas mais parcerias com várias autarquias e são necessários ainda mais voluntários.

Nos próximos meses, o Terra de Esperança terá várias ações de reflorestação por todo o país, com o objectivo de cumprir o compromisso de total de 500.000 árvores até março de 2020. Para saber mais sobre este movimento e respetivas ações consulte terradeesperanca.pt.