Tremor rima com amor. O festival açoriano de música e de afetos voltou, pela sétima vez, a São Miguel, depois de um ano de interregno devido aos condicionalismos da pandemia.
Entre 7 e 11 de setembro, foram cinco dias de concertos, exposições e residências artísticas, que contaram com a participação de muitos artistas, entre eles elementos da Associação de Surdos da Ilha de São Miguel (ASISM), da Associação Escolinhas da Vila, da Associação Desportiva de Vila Franca e do Grupo de Cantares e Serenatas de Vila Franca do Campo, unidos em mais um concerto especial. Recorde-se que este é um projeto inédito que já havia integrado o cartaz do Tremor em 2019, um sucesso que gerou algumas das imagens mais emocionantes dessa edição do festival e um documentário distinguido com o Prémio de Comunicação M&P (Meios & Publicidade), na categoria Comunicação Integrada/Vídeo.
Dinamizada pelo colectivo artístico Ondamarela com o apoio da Fundação Galp, a iniciativa pioneira baseia-se na energia emanada da música para promover a inclusão social, explorando a relação dos participantes com o som, o espaço e todo o contexto envolvente de um concerto. A experiência tem ainda como finalidade sensibilizar a opinião pública e os média para a problemática da surdez em todas as vertentes sociais, além de desmistificar o mundo dos surdos, que são pessoas capazes de visualizar e de sentir a música em igualdade com qualquer ouvinte. Veja o vídeo e a galeria com imagens dos bastidores, e saiba mais sobre este concerto extraordinário.