“Se tem um telhado, tem um negócio”. É desta forma que a Energia Independente (EI) se apresenta aos potenciais clientes, com a missão de democratizar o acesso à energia solar. “Estamos muito focados nas soluções que permitirão chegar a esta realidade”, revelou Ignacio Madrid Benito, CEO da EI, na abertura de uma mesa redonda que moderou durante a Web Summit, e na qual participaram um conjunto de empresários e parceiros da start-up que nasceu, em 2020, no seio da Galp. O grande desafio, admite o CEO, é tornar esta energia atrativa no longo prazo. “Este mercado vai explodir e tornar-se 10 ou 100 vezes maior do que agora, mas os grandes desafios passam por envolver o cliente e criar a apetência porque sem este interesse o mercado solar não vai desenvolver-se”.
Perante os participantes na mesa redonda “Energia Solar para Todos”, e uma audiência de milhares de pessoas em todo o mundo, o responsável pela energética revelou aquele a que chamou ‘3 makes plan’, que se traduz na receita encontrada pela EI para ultrapassar os desafios de envolver o cliente e de criar apetência por esta tecnologia. “Make it visible, make it attractive e make it simple” são, para Ignacio Madrid, os três ingredientes essenciais para o desenvolvimento do mercado da energia solar. “Tornar esta energia visível para as pessoas é o primeiro passo para informá-las e para que pensem em mudar para a energia solar”, explicou. Depois, reforça, “é preciso mostrar as poupanças possíveis, assim como a eficiência e o custo mais baixo”. Por fim, simplificar é, para o CEO, fundamental. “A adesão não pode ter barreiras e o cliente tem que poder tomar a sua decisão de uma forma simples no processo e no financiamento”.
Para cumprir a meta de fazer o sol brilhar para todos, a EI procura agora parceiros e investidores que apoiem esta caminhada, tendo aproveitado a Web Summit como ‘montra’ para o seu negócio. “Vivemos num ecossistema e, por isso, acreditamos que não podemos fazê-lo sozinhos. Estamos sempre à procura de parceiros na produção, na engenharia, na instalação e nos modelos de negócio”, conclui Ignacio Madrid Benito.
