Galp mobiliza-se para apoiar os refugiados da Ucrânia

Associando a sua energia aos esforços humanitários coletivos que estão em curso, a Galp está a pôr em marcha um conjunto de ações solidárias no valor de 6,5 milhões de euros

Estima-se que ao nosso país já tenham chegado, até ao momento, mais de 15 mil refugiados ucranianos vítimas do conflito armado que está a chocar o mundo. A invasão da Rússia à Ucrânia está a provocar uma crise humanitária sem precedentes. Milhões de deslocados e refugiados, a maioria mulheres e crianças, fogem da guerra à procura de um porto seguro. Mais do que recebê-los, é preciso acolhê-los.

A sociedade civil de vários países tem vindo a juntar-se aos muitos programas governamentais que estão a ser desenvolvidos para, em conjunto, se mobilizarem nesse esforço de responder a esta necessidade urgente de auxílio. Portugal não é exceção e a Galp é uma das empresas que tem em curso um pacote de iniciativas com o objetivo de apoiar as vítimas do conflito. Para implementá-las, reservou 6,5 milhões de euros que irão ser repartidos por diversas ações internas e em parceria com organizações que estão na linha da frente da ajuda comunitária, como é o caso da Cruz Vermelha e outras.

Por outro lado, em contacto com o Governo português, com a Embaixada da Ucrânia e com o Município de Cascais, que estão a organizar voos de transporte de refugiados para Portugal, a Galp está a suportar os custos do combustível e a preparar kits de acolhimento com bens essenciais, como produtos de higiene, acrescidos, para os mais pequenos, de alguns alimentos. Para o efeito, conta com muitos voluntários de coração aberto a ajudar o próximo.

“Temo-nos mobilizado com o objetivo de dar conforto a quem vem fugido da guerra e deixou tudo para trás. É isso que nos tem movido. Já fizemos mais de 600 kits e a meta era chegar aos 1000, marco que vamos atingir hoje. O nosso objetivo é continuar o processo até que faça sentido termos esta resposta de emergência e angariar mais bens através de donativos dos nossos colaboradores ou da sua aquisição por parte da Galp, em parceria com clientes e fornecedores, que depois são entregues nos centros de acolhimento”, explica Sandra Aparício, head of Corporate Social Responsibility, durante uma das sessões de preparação de kits que ocorreu no início de março, em Alcabideche, em associação com o Município de Cascais.

“São momentos como este em que podemos fazer a diferença na vida de outras pessoas. Estamos muito agradecidos a todos os presentes e à Galp em particular porque assim podemos ajudar mais e melhor todos os cidadãos que chegam até nós numa situação de grande fragilidade”, frisa o presidente da Câmara cascalense, Carlos Carreiras.

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A Galp está igualmente a apoiar no aquecimento dos espaços de acolhimento com ofertas de energia, nomeadamente garrafas de gás, “para aquecer os corpos e os corações”, como destaca Teresa Abecasis. A COO com o pelouro Comercial da Galp sublinha ainda que a empresa também pretende participar na integração dos refugiados na sociedade e no mercado de trabalho, estando já a montar um programa tanto para funções corporativas nos escritórios como para as operações e estações de serviço. “Todos nós esperamos que isto não seja por muito tempo, para que as vidas das pessoas possa voltar à normalidade. Mas se durar, queremos estar presentes com soluções estruturantes para essas familias e apoiar para que tenham uma vida o mais equilibrada possível”, diz.