Fundado em Londres por Iris Lapinski, em 2010, o programa internacional Apps for Good chegou a Portugal em 2015, numa parceria entre a Direção-Geral da Educação e o CDI Portugal, uma Organização Não Governamental (ONG) que atua nas áreas da inclusão social e da inovação digital. Este é um programa educativo tecnológico que desafia alunos do 5.º ao 12.º ano, bem como professores de todas as áreas disciplinares, a desenvolverem aplicações para smartphones ou tablets, mostrando-lhes o potencial da tecnologia na transformação do mundo e das comunidades onde se inserem.
“O Bem-Estar e as Alterações Climáticas” são o tema central desta 8.ª edição, cujas etapas regionais decorreram durante a primeira quinzena de julho. A Galp voltou a associar-se à iniciativa que já impactou quase 19 mil alunos e 1400 professores, em 536 escolas de todo o país, disponibilizando uma equipa de inovação da sua plataforma de open innovation, Upcoming Energies, para ajudar as equipas participantes a concluir os seus projetos com sucesso.
Com uma metodologia de projeto e com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), os alunos têm oportunidade de experienciar o ciclo de desenvolvimento do produto e participar numa competição a nível nacional, cujos pilares fundamentais passam por aliar tecnologia e cidadania ativa, capacitar os jovens para o futuro, transformar e inovar as práticas pedagógicas de ensino, e criar escolas abertas à comunidade com ligação ao mundo real.
Nove categorias e a escolha do público
A Nova School of Business and Economics (SBE), em Carcavelos, acolheu o Encontro Regional Centro-Sul da 8.ª edição da competição Apps for Good. Mais de uma centena de alunos, acompanhados pelos respetivos professores, apresentaram os seus ‘pitch’ perante os projetos concorrentes e o júri, composto por representantes da Nova SBE, do CDI Portugal, da Direção-Geral da Educação, do BNP Paribas e da Galp. Após as apresentações, e enquanto o júri deliberava, os projetos tiveram o seu espaço de exposição onde voltaram a ter a possibilidade de explicar a sua ideia e processo de trabalho, assim como de trocar ideias e experiências com os restantes participantes.
Durante a deliberação do júri, alunos e professores puderam trocar ideias e experiências
No final do dia, e depois de algumas horas de expectativa, foram finalmente conhecidos os 10 finalistas da região Centro-Sul, que inclui o projeto mais votado da Região Autónoma da Madeira, com participação remota via zoom. O ‘troféu’ de finalista foi entregue por cada um dos membros do júri, sendo que a equipa da Escola Básica e Secundária de Alcains, em Castelo Branco, recebeu também o Prémio do Público, cuja escolha coube a todos os participantes.
Apurados os 22 finalistas a nível nacional, a próxima etapa, em setembro, será mais uma oportunidade para a apresentação de todos os projetos, um ‘pitch’ final que irá revelar aquele que melhor cumpra com os requisitos do programa Apps for Good.